Tat tam asi
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círculos cada vez mais estreitos
até ao centro de tudo, o silêncio de tudo
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(Nada é demais, porque existe tudo)
Na nossa terrível vigília
cultivamos técnicas mortas,
o pleonasmo, a pura repetição
Aqueles que afirmam tudo
existem já na eternidade
conquistaram a imobilidade e o silêncio
com sábia indiferença são tidos por tudo"
[Manuel António Pina, Tat tam asi, 1978, in Século de Ouro, p. 366.]
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